Grupos liderados pelas famílias Garotinho e Bacellar se movimentam de olho nas eleições gerais, que vão definir os rumos do estado e da representação da região no Congresso Nacional

Ainda faltam mais de doze meses para as urnas de 2026, mas o cenário político de Campos dos Goytacazes e do Norte Fluminense já começa a se moldar nos bastidores. Desta vez, o foco não é a prefeitura — já que o prefeito Wladimir Garotinho foi reeleito em 2024 e permanece no cargo até 2028 —, mas sim o posicionamento dos grupos políticos para as eleições gerais, que irão definir os representantes para os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador e governador.

O grupo liderado pela família Garotinho, hoje à frente do Executivo municipal, já atua para manter sua força nas urnas estaduais. Ao mesmo tempo, o grupo Bacellar, com base forte na Assembleia Legislativa e articulação no Governo do Estado, também se movimenta para ampliar sua influência na região.

Embora ainda não existam nomes confirmados, é evidente que a disputa entre os dois blocos segue viva. Ambos mantêm agendas políticas intensas, cumprem compromissos estratégicos e têm representantes buscando articulações regionais. Campos é, sem dúvida, o principal termômetro da política no Norte Fluminense — e os reflexos dessa disputa reverberam em municípios como São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Macaé e Quissamã.

O que está em jogo não é apenas a eleição de deputados ou senadores, mas o reposicionamento de forças políticas com vistas a manter — ou conquistar — influência real nas decisões que afetam diretamente a região.

A dúvida que paira é: quem conseguirá montar o palanque mais forte para 2026?

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