Nesta quarta-feira (3), o segundo dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta trama golpista teve continuidade com as sustentações orais das defesas de Jair Bolsonaro e de três generais, integrantes do chamado “núcleo crucial” da ação penal.

A sessão, liderada pela Primeira Turma, começou às 9h, com as defesas de Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Cada apresentação teve até uma hora para argumentar a favor da absolvição ou desqualificação das provas .

Defesa de Bolsonaro: Celso Vilardi afirmou que “não há uma única prova” que ligue o ex-presidente à trama golpista. Alegou que Bolsonaro foi “arrastado” para o processo e que sua ausência em audiência se deve a razões de saúde. A defesa também questionou a validade da delação premiada do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e denunciou cerceamento ao direito de defesa .

General Augusto Heleno: Sua defesa argumentou que ele teria se distanciado de Bolsonaro e não participou de qualquer planejamento de golpe .

General Paulo Sérgio Nogueira: O advogado alegou que seu cliente tentou dissuadir Bolsonaro de adotar medidas golpistas, defendendo sua inocência .

General Braga Netto: A defesa contestou a credibilidade da delação de Mauro Cid, afirmando que seu cliente poderia ser condenado com base em “informação mentirosa” .

A sessão foi suspensa pouco antes da tarde, por volta das 12h53, pelo presidente da turma, ministro Cristiano Zanin. O julgamento será retomado na próxima terça-feira (9), com os ministros começando os votos, liderados pelo relator Alexandre de Moraes.

Foto Getty Imagens

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