O Brasil viveu um momento histórico no esporte paralímpico mundial neste domingo (5). A delegação brasileira encerrou o Mundial de Atletismo Paralímpico, em Nova Déli, na Índia, no 1º lugar do quadro de medalhas, superando potências tradicionais como a China e a Grã-Bretanha.
O desempenho foi extraordinário: 44 medalhas ao todo, sendo 15 de ouro, 20 de prata e 9 de bronze. Com esse resultado, o país garantiu o topo do pódio pela primeira vez na história da competição, deixando a China em segundo lugar com dois ouros a menos.
Essa é apenas a segunda vez em 12 anos que a China não termina um Mundial de Atletismo Paralímpico na liderança — o que valoriza ainda mais a conquista brasileira. Nas últimas edições, o Brasil vinha batendo na trave, mas desta vez mostrou evolução técnica, força coletiva e superação.
Entre os destaques do último dia de competições, Zileide Cassiano brilhou no salto em distância T20, conquistando o ouro e repetindo o feito de Kobe 2024. Já Jerusa Geber fez história ao vencer os 200 metros T11, tornando-se a brasileira com o maior número de medalhas em Mundiais — 13 no total —, superando o ícone Terezinha Guilhermina.
O país ainda celebrou mais uma conquista com Clara Daniele, que herdou o ouro nos 200 metros T2 após a desclassificação da atleta venezuelana Alejandra Lopez.
Com as novas marcas e recordes, o Brasil fecha o Mundial como referência mundial no atletismo paralímpico, e confirma que o trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) vem consolidando uma geração de atletas de alto rendimento que orgulha o país.
🏅 Com informações da Agência Brasil
📸 Foto: Ale Cabral/CPB

