Chegou o momento mais aguardado pelos fãs brasileiros de ginástica artística. Sem Rebeca Andrade, a equipe feminina se apresentou no Campeonato Mundial de Ginástica Artística Jacarta 2025 com uma mistura de experiência e renovação. Flavia Saraiva assumiu o papel de líder da equipe e mostrou que está à altura da responsabilidade.

A carioca de 26 anos brilhou na trave, conquistando a segunda melhor nota das classificatórias, com 13.833. A final acontece no sábado, dia 25, último dia de competição. Após a apresentação, Flavia comemorou a boa fase e falou sobre seu grande objetivo: “Ser campeã mundial é meu sonho. Agora é descansar e focar na final”, declarou em entrevista.

Flavia chegou a liderar momentaneamente a disputa, mas foi superada na última subdivisão pela chinesa Zhang Qingying, que fez 14.366 e ficou no topo da classificação. A romena Sabrina Maneca-Voinea empatou na nota com Flavia, mas ficou em terceiro por ter menor pontuação de execução. A argelina Kaylia Nemour, mesmo com uma queda, passou em oitavo lugar e segue como uma das favoritas.

Outro destaque brasileiro foi Julia Soares, finalista da trave em Paris 2024. Ela fez uma boa série, mas teve dificuldades na saída e acabou fora da final em Jacarta. Entre as estreantes, Sophia Weisberg e Julia Coutinho, ambas de 15 anos, mostraram potencial e carisma em suas apresentações.

A argelina Kaylia Nemour também brilhou nas barras assimétricas, com 15.533 — a maior nota entre todos os aparelhos. No individual geral, Angelina Melnikova (AIN) liderou com 54.566, seguida por Sugihara Aiko (JPN) e pela própria Nemour.

Com experiência, carisma e técnica refinada, Flavia Saraiva reforça seu papel como referência da ginástica artística brasileira e mantém vivo o sonho do ouro mundial.

Com informações da Olympics — Foto: Getty Images

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