Uma operação de segurança sem precedentes foi desencadeada nesta terça-feira (28) nos complexos do Complexo do Alemão e Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo balanço parcial divulgado pelo Governo do Estado, a ofensiva mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares, resultando em pelo menos 64 mortos (incluindo 4 policiais) e 81 presos, além da apreensão de 72 fuzis e uma grande quantidade de drogas.
Batizada de Operação Contenção, a ação tem como alvo a facção Comando Vermelho e sua expansão territorial no estado. O secretário de Segurança, Victor Santos, descreveu o momento como “uma guerra” em áreas dominadas por organização criminosa, com uso de drones, armas de alto calibre e barricadas.
Impactos na cidade
No meio desse cenário, a população da capital fluminense enfrenta uma rotina alterada. Moradores relatam dificuldade para voltar para casa mais cedo, com vias principais como a Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Avenida Brasil sendo temporariamente fechadas ou bloqueadas.
Além disso, o acesso a transporte público foi afetado, com ônibus desviados ou impedidos de circular em regiões de risco. A Operação Contenção gerou grande movimentação, escolas cerrando atividades e unidades de saúde limitando atendimento em áreas próximas aos complexos.
Orientação para quem trabalha entre a capital e o Norte Fluminense
Para quem reside ou atua no Norte Fluminense e tem viajado ou trabalha na cidade do Rio — como muitos usuários do site Mensageiro NF — vale ficar atento:
Evite entrar ou circular por vias como a Avenida Brasil, Linha Amarela ou Linha Vermelha até nova liberação.
Programe o retorno e saída mais cedo, verificando se haverá bloqueios ou interrupções no transporte.
Fique atento a atualizações oficiais e à movimentação das redes de transporte público.
No trajeto para/da capital, considere rotas alternativas ou transporte fretado, caso possível.
A operação ainda está em andamento e o resultado final de presos, apreensões e materiais recolhidos será divulgado ao final. O secretário de segurança enfatizou que “o verdadeiro dono do território é o cidadão de bem, trabalhador” e que o Estado não atuará de forma isolada.
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