Em bairros como Pelinca, Parque Aurora, Parque Rosário e Av. Arthur Bernardes, o que era para ser tranquilidade após o expediente tem se tornado motivo de estresse e insônia. O excesso de ruídos — causado por escapamentos abertos, motos barulhentas, caixas de som em bares e festas — tem gerado reclamações constantes de moradores, que cobram fiscalização mais firme por parte da Prefeitura e da Guarda Municipal.
A chamada “Lei do Silêncio” de Campos determina limites de ruído durante a noite, mas a aplicação tem sido falha, segundo denúncias. A população afirma que os canais para registrar queixas nem sempre funcionam e que, mesmo quando acionados, os agentes demoram a chegar.
Especialistas em saúde alertam para os perigos da poluição sonora: estresse crônico, distúrbios do sono, aumento da pressão arterial e riscos cardiovasculares.
“É um problema invisível, mas muito perigoso. O barulho constante rouba o bem-estar e adoece a população”, afirma a médica otorrinolaringologista Adriana Pinheiro.
A reportagem procurou a Prefeitura, que informou estar reforçando as ações de fiscalização e orientando comerciantes sobre os limites legais de som.