A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (18/09), a Operação Pax Stadium, voltada ao combate de crimes praticados por integrantes de torcidas organizadas. A ação é coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e cumpre 39 mandados de busca e apreensão em diferentes endereços, incluindo sedes de algumas das principais torcidas do estado.
Até o momento, dois homens foram presos em flagrante: um deles após confronto com policiais e outro, alvo da operação, por porte ilegal de arma de fogo.
Segundo o governador Cláudio Castro, a iniciativa busca garantir mais segurança à população durante eventos esportivos:
“Seremos firmes contra esses criminosos, que se disfarçam de torcedores para tumultuar os eventos esportivos e tirar a paz da nossa população. As pessoas merecem usufruir do seu tempo de lazer com segurança. Não vamos deixar que essa situação continue.”
A operação, que conta com apoio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da Polícia Militar, mira grupos criminosos que utilizam a estrutura das torcidas para cometer delitos como roubos e até homicídios. A Polícia Civil reforça que não se trata de uma ação contra torcidas organizadas legalmente constituídas, mas sim contra criminosos infiltrados nessas associações.
De acordo com a Draco, muitos dos confrontos recentes entre torcidas vêm sendo articulados por meio de redes sociais, resultando em feridos e até mortes. A investigação pretende reunir mais subsídios para identificar a atuação dessas organizações criminosas.
Participam da operação, além da Draco, equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE) e da Capital (DGPC).

