O Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro, deu mais um passo estratégico para se consolidar como rota logística do agronegócio brasileiro. Em setembro, o complexo realizou a primeira exportação de carga proveniente do Mato Grosso: 25 mil toneladas de milho não transgênico (Non-GMO), embarcadas para a Europa.

A operação foi realizada pelo Terminal Multicargas (T-Mult), que já movimentou mais de 20 tipos de cargas diferentes desde o início de suas atividades. Para manter as características do milho Non-GMO, o terminal conta com armazéns exclusivos e estrutura alfandegada com capacidade estática total de 120 mil toneladas.

Segundo João Braz, diretor comercial e de terminais do Porto do Açu, a abertura desse corredor logístico é essencial para aumentar a eficiência no transporte de grãos brasileiros. “No Açu temos flexibilidade para desenvolver soluções sob medida, com uma operação 100% privada que garante confiabilidade, eficiência e segurança”, afirmou.

Somente no primeiro semestre de 2025, o T-Mult movimentou 1,2 milhão de toneladas, um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. A expectativa é que a capacidade chegue a 2,7 milhões de toneladas por ano, com a ampliação da área de cais e novos investimentos em armazenagem.

O início das exportações de milho reforça a estratégia do Açu de expandir sua atuação no setor agro, que começou em 2020 com fertilizantes. Entre os próximos projetos estão um terminal de grãos, uma unidade esmagadora e a possibilidade de instalação de uma planta de fertilizantes nitrogenados.

Maior complexo porto-indústria privado de águas profundas da América Latina, o Porto do Açu reúne hoje 28 empresas instaladas e se destaca como polo de transição energética no Brasil, aliado à expansão logística para o agronegócio.

Com informações da SECOM – Foto Divulgação

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