O Brasil está muito perto de conquistar um feito inédito no Mundial de Atletismo Paralímpico, disputado em Nova Déli, na Índia. A delegação verde e amarela chega ao último dia de competições, neste domingo (5), liderando o quadro de medalhas com 12 ouros — três a mais que a China, segunda colocada.

Caso as duas potências empatem no número de medalhas douradas, o desempate será feito pela soma das demais. Até o momento, o Brasil acumula 19 pratas contra 18 dos chineses, mas perde em bronzes (14 a 7).

O sábado (4) teve como destaque a prata de Thiago Paulino no arremesso de peso da classe F57, resultado que ainda está sob análise após um protesto do finlandês Teijo Koopikka. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) também apresentou recurso, buscando manter o pódio do atleta.

Neste domingo decisivo, o Brasil tem representantes em várias finais, com grandes chances de ampliar o número de medalhas. Entre os destaques estão Zileide Cassiano e Jardênia Félix, que competem no salto em distância da classe T20, além das velocistas Thalita Simplício e Jerusa Geber, que correm os 100 metros da classe T11.

Jerusa, inclusive, pode se tornar a maior medalhista da história do país em Mundiais de Atletismo, ultrapassando Terezinha Guilhermina, com quem divide atualmente o recorde de 12 medalhas.

Outros nomes confirmados em finais neste domingo são Aser Ramos (salto em distância T36), Edenilson Floriani (arremesso de peso F63) e Alan Fonteles, que disputa os 400 metros da classe T62 — prova em que foi campeão mundial há 12 anos.

A melhor campanha brasileira até hoje em Mundiais foi conquistada em 2024, em Kobe, no Japão, quando o país terminou em segundo lugar, com 19 ouros. Agora, o time paralímpico nacional tem a chance de encerrar o torneio no topo do mundo, coroando uma trajetória de excelência e superação no esporte adaptado.

Com informações da Agência Brasil – Foto: Alessandra Cabral / CPB

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