rabalhadores da plataforma P-74, localizada na Bacia de Santos, no campo de Búzios, decidiram paralisar as atividades nesta segunda-feira (15) em protesto contra as condições precárias de alimentação e descanso a bordo.
As denúncias foram reforçadas pelo Sindipetro-NF, que, mesmo sem representar oficialmente a categoria na unidade, manifestou solidariedade aos empregados e informou ter acionado o Sindipetro-RJ, responsável pela representação da base.
De acordo com Alexandre Vieira, coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, o cenário revela descumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs). Ele citou como exemplo o fornecimento de quentinhas, prática proibida pela NR-37.
“Quando a empresa planeja esse tipo de medida, demonstra que aceitou expor os trabalhadores a uma situação degradante. É vergonhoso”, afirmou.
Vieira ressaltou ainda a coragem dos trabalhadores em denunciar publicamente. “Essa política de austeridade, que recai sobre os empregados, precisa ser combatida. Vamos sempre apoiar a luta pela dignidade da categoria”, destacou.
Inaugurada em 2018, a P-74 tem capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e integra a frota de unidades estratégicas do pré-sal. As denúncias reacendem o debate sobre a responsabilidade da Petrobrás no cumprimento das normas de segurança e saúde ocupacional em suas operações.
Com informações ASCOM – Fotos Reprodução

